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Relação entre transtornos alimentares e infertilidade

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Relação entre transtornos alimentares e infertilidade

Você sabia que transtornos alimentares estão associados a problemas de fertilidade? A informação foi divulgada pela King’s College de Londres após uma pesquisa feita com mais de 11 mil gestantes.

Parte desse público foi composto por mulheres que tiveram experiências com distúrbios alimentares em alguma fase da vida, e o resultado da coleta desses dados pode surpreender você. Continue a leitura.

O que são transtornos alimentares?

Os transtornos alimentares são doenças caracterizadas pela alimentação irregular, infelicidade com o próprio peso e outras características do corpo.

Tais condições são mais recorrentes em mulheres e podem surgir em diferentes fases da vida, todavia, são mais comuns em adolescentes e jovens adultas, devido à pressão estática imposta pela sociedade.

Existem vários distúrbios alimentares. Contudo, os tipos mais comuns são a anorexia, bulimia, obesidade e compulsão alimentar – todas elas podendo se agravar sem o acompanhamento profissional.

Entendendo cada distúrbio alimentar

Se você ainda não é familiarizada com os transtornos alimentares, irei explicada como cada um deles se manifesta e quais os principais efeitos no organismo de meninas e mulheres. Confira:

Anorexia nervosa

É descrita como um medo obsessivo de ganhar peso, causando uma percepção errônea sobre a própria imagem, levando a pessoa a limitar de forma drástica seu consumo de comida.

A mulher com anorexia costuma acreditar que está sempre acima do peso ideal, dessa forma, acaba abusando de dietas e exercícios físicos, levando a inúmeras consequências negativas.

As principais consequências são: desidratação, desmaios, menstruação irregular, queda de cabelo, atraso na puberdade, quedas de pressão, magreza extrema, entre outros sinais.

Em relação ao psicológico da portadora de anorexia, é possível notar ansiedade, compulsividade, depressão, isolamento social e o sentimento de culpa.

Bulimia

Outro dos transtornos alimentares que estão relacionados a infertilidade é a bulimia. Ela é caracterizada pela compulsão alimentar seguida de vômitos induzidos pelo próprio individuo.

Como na anorexia, a portadora desse distúrbio também tem uma visão distorcida do próprio peso e busca corrigir isso através da prática extrema de exercícios. 

Dentre outros sinais estão a aversão a alimentos, perda do paladar, mudanças no peso, menstruação irregular e úlceras gástricas. Ainda, a automutilação, ansiedade, depressão e mudanças de humor também é presente.

Compulsão alimentar

A compulsão alimentar é o nome dado a episódios de ingestão exagerada de alimentos em pouco tempo. Normalmente, a situação só é interrompida quando o individuo sente algum desconforto.

E mesmo que semelhante à bulimia, essa compulsão não leva a medidas compensatórias. Ou seja, não é feito nada para “evitar” o ganho de peso, por isso a doença é comumente acompanhada da obesidade.

Qual a relação entre distúrbios alimentares e infertilidade?

Agora, de volta ao estudo realizado pelo King’s College de Londres, vamos observar como transtornos alimentares entre mulheres podem afetar a fertilidade, consequentemente, dificultando a gestação.

Com o resultado da pesquisa, foi verificado que 40% das grávidas que tiveram algum problema alimentar ao longo da vida levaram mais de seis meses para engravidar em comparação a outras gestantes.

Ainda, foi observado que 6% das mulheres que passaram por distúrbios alimentares recorreram a algum tratamento de fertilidade, e que apenas 2% das que nunca sofreram precisaram dessa ajuda.

As observações levam a acreditar que a dificuldade na fecundação natural é causada pelo desequilíbrio dos hormônios devido aos problemas de alimentação, que tornam o ciclo menstrual e a ovulação irregulares.

Efeitos psicológicos em tentantes e gestantes

Mulheres que ainda possuem transtornos alimentares costumam lidar constantemente com sentimentos negativos, e que ganham força aos 18 meses de gestação – em caso de fecundação bem sucedida.

Frequentemente, essas mulheres veem a maternidade como um sacrifício pessoal, um sentimento que podem dificuldade a relação da pessoa com a transformação pela qual o corpo está passando e o bebê.

Abigail Easter, uma das autoras da pesquisa previamente citada, diz que as mulheres devem, idealmente, buscar ajuda para os sintomas [físicos e psicológicos] antes e durante a concepção.

Com isso, é possível chegar a seguinte conclusão: mesmo que não se tornem inférteis, os transtornos alimentares podem dificultar a capacidade da mulher de iniciar uma gravidez ou a manter com saúde.

Por isso, é indispensável buscar o apoio de um especialista, que ajude a identificar os problemas do passado e do presente, e preparar tanto o corpo quanto a mente para a jornada que irá começar.

Logo, se você precisar desse tipo de apoio, pode contar comigo, agende uma consulta. Estou aqui para realizar o seu sonho de ter filhos.

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