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Casais LGBTQIA+ e a realização do sonho de ter um bebê

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Casais LGBTQIA+ e a realização do sonho de ter um bebê

A busca pela maternidade ou paternidade é um desejo universal. Para casais LGBTQIA+, não poderia ser diferente e com os avanços tecnológicos, ter um filho biológico é uma realidade muito mais próxima.

Neste processo, diferentes métodos de concepção podem ser considerados, dependendo da orientação sexual, das condições de seus corpos e das preferências do casal, entre outros pontos.

Neste blog, vamos explorar e explicar as possibilidades existentes para casais homoafetivos iniciarem uma gestação, destacando os caminhos para realizar o sonho de ter um bebê. Continue lendo e saiba mais!

Gestação para casais LGBTQIA+ com útero

Para pessoas homoafetivas com útero e que anseiam pela maternidade biológica, existem ótimas alternativas, sendo a principal delas o processo de estimulação ovariana no próprio corpo.

Este método envolve o uso de medicamentos orais ou injetáveis, visando o desenvolvimento de óvulos no ciclo menstrual.

Quando os óvulos atingem o tamanho adequado, o sêmen de um doador anônimo, obtido de um banco de conservação, é preparado e inserido no útero através de um cateter fino, no que chamamos de inseminação.

Esta técnica visa a fertilização do óvulo, permitindo a concepção natural, com altas chances de sucesso e de um período de gravidez tranquilo.

Outra possibilidade é a fertilização in vitro, na qual um dos indivíduos com útero saudável passa pelo processo de estimulação ovariana para a coleta dos óvulos e início do procedimento para fertilização.

Posteriormente, esses óvulos são fertilizados em laboratório com o sêmen do doador anônimo e quem acaba recebendo os embriões é o parceiro. Ou seja, as duas partes participam do processo ativamente.

Casais LGBTQIA+ que não possuem útero

No caso de casais formados por pessoas que não possuem útero, o sonho ainda existe, porque também existem opções para conceber uma criança biológica.

Os óvulos usados no processo são doados por um terceiro e, então, eles são fertilizados com o sêmen de alguém que faz parte do casal.

Depois, os embriões resultantes são então transferidos para o útero de uma barriga de aluguel, dando início à gestação. A portadora do útero pode ser, preferencialmente, alguém da família ou uma amiga.

Um direito assegurado para famílias LGBTQIA+

 É fundamental destacar que essas possibilidades são amparadas pelo Conselho Federal de Medicina, e diversos estados já simplificaram os processos de registro das crianças geradas por casais homoafetivos. 

Esses avanços representam uma vitória significativa para a comunidade LGBTQIA+, proporcionando a oportunidade de vivenciar a jornada da gestação, desde a concepção até o nascimento.

Em minha clínica, sigo à risca as normas e diretrizes estipuladas pelo conselho, a fim de promover um tratamento excelente e seguro para meus pacientes.

Celebrando a evolução na reprodução humana

O desenvolvimento constante da medicina reprodutiva tornou possível que os casais LGBTQIA+ realizem o sonho da paternidade ou maternidade biológica, sem enfrentar qualquer empecilho ou preconceito.

Até então, a adoção era a principal forma de construir uma família completa. Mas, as técnicas de reprodução assistida estão mudando o cenário para a comunidade e criando um futuro mais brilhante.

As opções citadas ao longo do texto oferecem aos casais a oportunidade única de vivenciar os nove meses de gestação e a felicidade de gerar e criar um filho.

Para eles e elas, esses avanços representam mais do que uma conquista médica; são uma porta aberta para a realização pessoal, para a expansão dos laços familiares e a evolução na aceitação da sociedade.

A busca pela maternidade e paternidade biológica é uma jornada repleta de significado, e os avanços na ciência têm contribuído para tornar esse sonho uma realidade para muitos casais.

Precisa de ajuda? Conte comigo. Com mais de 20 anos de experiência em reprodução humana e com casais LGBTQIA+, estou mais que pronto para ajudar você. Entre em contato.

Para mais dicas como a desta publicação, confira o blog.

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