A relação sexual programada é indicada para a mulher que tem problemas na ovulação. A principal alteração neste caso é a história de irregularidade menstrual (intervalos irregulares e até períodos sem menstruar. Importante que o casal tenha realizado toda a avaliação de um casal infértil.

A paciente deve ter trompas sem alterações, útero anatomicamente regular, não devendo ter suspeita ou diagnostico de problemas como endometriose. O sêmen a ser utilizado não deve apresentar alterações moderadas ou acentuadas.

É o tratamento mais simples em reprodução humana.

A primeira etapa é a indução da ovulação, que é feita com medicações. Durante este período, o crescimento dos folículos dos ovários (cada folículo contém um óvulo) é controlado por exames de ultrassom.

Quando os folículos atingem um tamanho adequado, cerca de 18 a 20mm de diâmetro médio (a média de dois diâmetros), aplica-se uma última medicação, que deflagra a ovulação propriamente dita. Essa medicação irá assegurar a ovulação e dará uma estimativa adequada de quando ira ocorrer, permitindo assim que as relações sexuais ocorram quando a paciente esteja ovulando. Poderá ou não ser acrescentado o uso de progesterona após as relações, buscando melhorar a possibilidade de gravidez. O teste de gravidez geralmente é feito após 14 dias da última relação sexual programada.